1987 – 15 Álbuns essências.

1987 – 15 Álbuns essências.

U2 – The Joshua Tree.
Um clássico mundial, a banda irlandesa chegou ao status de superstar.
Os 4 primeiros singles são um arraso, literalmente a banda conquistou o Planeta.
O quinto álbum apresentava ao mundo – With Or Without You, I Still Haven’t Found What I’m Looking For e abre com a poderosa “Where The Streets Have No Name – que parou o centro de Los Angeles durante o dia para gravação do clipe oficial.

Larry ainda chegou a declarar que a música acabou tornando-se ainda mais grandiosa ao vivo e que no disco ela não é metade do que é nos shows. Bono escreveu a sua letra em uma visita a Etiópia com a sua esposa.

Erasure – The Circus.
O segundo álbum de Vince Clarke e Andy Bell.
Ele foi lançado em 30 de março de 1987 (Alemanha), 30 de março de 87 (Reino Unido), 7 de julho de 1987 (EUA).
No começo o disco não estorou aqui no Brasil, alguns Djs começaram a experimentar alguns singles do álbum, sometimes foi escolhido para ser hit na pistas de dança no país.
The Circus revolucionou o mundo da música, com uma banda de uma gravadora independente a exemplo do New Order, The Circus e acabou sendo um dos 10 discos mais bacana dos anos 80.

Fleetwood Mac – Tango In The Night.
Uma banda nômade que precisava estar ambientado nos elementos dos anos 80, programações mais eletrônicas, voz sampleadas, hits mais com cara do FM mundial
Na realidade o Flash In The Night encerrou a formação clássica de Rumors – Lindsey Buckingham, Stevie Nicks, Christine McVie, John McVie e Mick Fleetwood.
Mesmo assim ele foi 8 vezes disco de platina no Reino Unido e gerou os singles Big Love, Everywhere, Little Lies e Seven Wonders.
A capa distinta do álbum era uma pintura do artista australiano Brett-Livingstone Strong que estava pendurada na casa de Buckingham.

The Cure – Kiss Me Kiss Me Kiss Me.
Difícil não associar o The Cure como uma banda que tem a cara dos anos 80, sonoridade, lirismo e sobretudo no visual carregado do frontman Robert Smith.
Talvez o disco mais acessível e ambicioso da banda, meio bagunça de ideias com grandes momentos no pop como a imponente – “Just Like Heaven”, além de Catch e Why Can’t I Be You?

Guns N’Roses – Appetite For Destruction.
É o melhor disco do Guns N’ Roses, o Axl Rose teve a preocupação de convidar o Charlton Charlton da Banda Nazareth para a produção do primeiro álbum.
Ao todo foram produzidas 25 faixas com a assinatura do Manny no clássico estúdio Sound City, em Los Angeles.

O álbum é tudo – Moderno, criativo, empolgante na melhor forma da banda.
O início é uma pedrada – ”welcome to the jungle” seguidos de Paradise City, e a não tão convencional Sweet Child O’Mine, que ainda choca o instinto criativo do Slash.

New Order – Substance.
Originalmente lançado pela Factory Records, Substance compilou todos os singles da banda até aquele ponto em suas versões de 12 polegadas com muitos de seus respectivos Lados B (nas versões em CD e cassete), juntamente com versões especialmente gravadas de ‘Temptation’ e ‘Confusion’.
O álbum também incluiu o single de 12 polegadas mais vendido de todos os tempos, ‘Blue Monday’, ao lado de outros singles ‘The Perfect Kiss’, ‘Bizarre Love Triangle’ e o single de estreia da banda ‘Ceremony ‘.
A compilação também traz o clássico ‘True Faith’, que foi uma das duas novas músicas (sendo a outra ‘1963’) gravadas para Substance.
O single alcançou a quarta posição nas paradas do Reino Unido e foi o single de maior sucesso da banda até aquele momento.
Uma obra prima da lendária banda de Manchester.

Michael Jackson – Bad.
Um disco clássico na metade dos anos 80.
Nove singles foram lançados no Reino Unido nos dois anos seguintes.
Bad foi o primeiro disco na história da música a gerar cinco singles consecutivos que chegaram ao topo do Hot 100 da Billboard.
Ele é brilhante, mas não supera o peso da MTV em Thriller.
Zumbis dançando com sincronia mortal, robôs e efeitos especiais incríveis.
Bad acabou sendo o maior desafio musical que Michael enfrentou.
Michael se afirmou também como grande compositor, escrevendo 10 músicas do disco com a assinatura de genial Quincy Jones.
O sucesso espetacular de Bad animou Michael e fazer a sua primeira turnê solo internacional.
Ele ficou 16 meses na estrada, fez 123 shows e foi visto por 4,5 milhões de fãs, entrando no Guiness como a maior bilheteria da história.

Pet Shop Boys – Actually.
O disco não abre mão do espírito dançante da dupla, mas, como o seu próprio título sugere, aprofunda o seu olhar crítico sobre a sociedade, falando sobre fama, sexualidade e a Inglaterra de Margaret Thatcher – (dama de ferro).
Logo de cara emplacam um hit matador – It’a a Sin que virou nº 1 além da bem comportada declaração de amor em “Heart”, Rent e a colaboração de Dusty Springfield What Have I Done To Deserve This?

Pink Floyd – A Momentary Lapse Of Reason.
No álbum The Final Cut de 1983, o membro fundador Roger Waters seguiu carreira solo, mas David Gilmour e Nick Mason (junto com o cofundador Rick Wright, agora classificado como músico de estúdio), mantiveram a marca.
As sessões de gravação rolaram entre novembro de 1986 e fevereiro de 87 e contaram ainda com o retorno do tecladista Richard Wright, que havia sido demitido da banda por Waters durante a gravação de The Wall, em 1979.
Além do sucesso comercial do disco a capa do álbum é considerada uma das mais intrigantes da história do rock. A imagem foi criada sem nenhum tipo de efeito por Storm Thorgerson.
A equipe dele montou 700 camas de hospital numa praia de Saunton Sand, na Inglaterra, para que ele buscasse uma representação visual com algo surreal.

R.EM. – Document.
A banda da Georgia despediu-se das suas raízes indie com o seu maior sucesso no Reino Unido.
Uma mudança que foi fundamental para um direcionamento mais popular do R.E.M.
A entrada do produtor Scott Litt que soube extrair o melhor do potencial deles, alguns instrumentos foram incorporados a banda que os levou a uma grande gravadora e consequentemente a grande álbum – “Green”

It’s The End Of The World As We Know It (And I Feel Fine), The One I Love e Finest Worksong.

The Smiths – Strangeways, Here We Come.
Ele foi um disco quase que de transição para a banda com experimentações e momentos únicos de inspiração, até certo ponto repetitivo soavam meio “mais do mesmo” – talvez uma separação a vista da lendária banda de Manchester, eles encerraram as atividades poucas semanas após o lançamento.
As principais faixas incluem Girlfriend In A Coma, Stop Me If You Think You’ve Heard This Before e I Started Something I Couldn’t Finish.

Depeche Mode – Music For The Masses.
O sexto álbum da banda de synth-rock Basildon fez com que eles começassem a fazer barulho nos EUA.
A capa foi desenhada por Martyn Atkins. Ironicamente, foi nesse período que a imprensa musical, ou parte dela, finalmente se rendeu a estes ingleses. O New Music Express disse que Gore estava obssessivamente em seu melhor no álbum, enquanto a Q Magazine se referiu a Music for the Masses como “verdadeiros diamantes na escuridão.
Os integrantes brincam que o título foi escolhido porque as pessoas diziam que eles deveriam fazer canções mais comerciais
Os sucessos incluíram Never Let Me Down Again, Strangelove e Behind The Wheel.

George Michael – Faith.
Um ano depois de deixar o parceiro Andrew Ridgeley – Wham! – em uma saída confortável e bem sucedida.
Com uma passagem meteórica no show de despedida no Estádio de Wembley ele cravou ao menos sete hit na parada mundial com clássicos sofisticados.
Faith, I Want Your Sex (banida pela BBC!), Hard Day, Father Figure, One More Try, Monkey e Kissing A Fool.

ABC – Alphabet City.

Ele foi registrado durante um período de nove meses entre novembro de 1986 e agosto de 1987, em sessões realizadas no Marcus Recording Studios em Londres, assistidas por Bernard Edwards mais conhecido por seu trabalho com a banda norte-americana Chic.

INXS – Kick.
Sexto álbum de estúdio da banda australiana INXS.
São 12 faixas incríveis que somam menos de 40 minutos de um registro que alavancou a carreira do grupo a nível mundial, com shows em estádios lotados, um terceiro lugar na parada da Billboard 200 e 5 prêmios no VMA de 1988 pelo clipe do hit Need You Tonight, além das clássicas – New Sensation, Never Tear Us Apart, Devil inside, Mystify e Neeed you Tonight que viraram alguns dos maiores hits dos anos 1980.