The Wall – O filme é altamente metafórico e rico em simbolismo e som.

The Wall – O filme é altamente metafórico e rico em simbolismo e som.

Passado a Limpo + 23 de maio de 1982.

Há 42 anos o filme Pink Floyd The Wall, estreava no trigésimo quinto festival de Cannes, sul da França.
O roteiro foi escrito pelo vocalista e baixista do Pink Floyd, Roger Waters.
O filme é altamente metafórico e rico em simbolismo e som.

“The Wall” de Pink Floyd: Uma Imersão no Simbolismo e na Música

 “The Wall” é um dos álbuns conceituais mais icônicos e complexos da história da música, e sua adaptação cinematográfica, dirigida por Alan Parker, aprofunda ainda mais a exploração de temas como alienação, isolamento e a construção de barreiras psicológicas.

As fantasias delirantes do superstar do rock Pink, um homem que enlouquece lentamente em um quarto de hotel em Los Angeles.

Queimado no mundo da música, ele só consegue se apresentar no palco com a ajuda de drogas.
O filme acompanha o cantor desde sua juventude –

mostrando como ele se escondeu do mundo exterior.
Baseado no álbum “The Wall” do Pink Floyd, ele apresenta poucos diálogos e é conduzida principalmente pela música de Pink Floyd.

O Muro como Metáfora

• Isolamento: A parede física representa a construção de barreiras emocionais e psicológicas que separam o protagonista, Pink, do mundo exterior e de si mesmo.
• Alienação: O muro simboliza a alienação da sociedade e a busca por uma identidade individual, muitas vezes perdida em meio às pressões sociais.
• Censura: A parede pode ser interpretada como uma metáfora para a censura, tanto interna quanto externa, que impede a livre expressão e a comunicação.

Simbolismos Visuais e Sonoros

• Tijolos: Cada tijolo adicionado ao muro representa um trauma ou uma experiência negativa que contribui para o isolamento de Pink.
• Martelos: O som dos martelos batendo nos tijolos simboliza a construção gradual e implacável do muro, representando a intensificação das barreiras psicológicas.
• Escola: A escola é retratada como um ambiente opressor e autoritário, onde Pink é submetido a um processo de padronização e alienação.
• Mães: A figura materna é apresentada de forma ambígua, ora como uma fonte de amor e proteção, ora como uma figura opressora e controladora.
• Concertos: Os concertos de Pink Floyd são representados como catárticos e destrutivos, simbolizando a tentativa de romper as barreiras e encontrar uma forma de expressão.