Passado a limpo + 17 de junho de 1983 chegava aos cinemas o filme Superman III.

O filme é a terceira aventura do Homem de Aço nas telonas, que trouxe de volta o ator Christopher Reeve no papel que o consagrou e que se tornou a encarnação definitiva do herói.

No Brasil, o filme só chegou três meses depois, em 16 de setembro. Com direção de Richard Lester, o tom privilegiou o humor do que a ação,

com a participação do comediante Richard Pryor, que interpreta o técnico de computadores Gus Gorman. Com isso,

a produção desagradou o público e foi o primeiro passo para o fim da franquia.

Embora o filme tenha recuperado seu orçamento de US$ 39 milhões, teve menos sucesso do que os dois primeiros filmes do Superman,

tanto financeiramente quanto criticamente. Embora as duras críticas tenham se concentrado no tom cômico e exagerado do filme,

bem como no elenco e atuação de Pryor, os efeitos especiais e a atuação de Christopher Reeve como Superman foram elogiados.

Uma sequência, Superman IV: The Quest for Peace, foi lançada em julho de 1987.

Dizem que Gene Hackman e Margot Kidder ficaram irritados com a forma como os Salkinds trataram o diretor do Superman, Richard Donner,

com Hackman retaliando recusando-se a repetir o papel de Lex Luthor. Depois que Margot Kidder criticou publicamente os Salkind pelo tratamento dispensado a Donner,

os produtores supostamente “puniram” a atriz reduzindo seu papel em Superman III a uma breve aparição.

Depois da aparição de Richard Pryor no The Tonight Show, contando a Johnny Carson o quanto ele gostou de ver Superman II,

os Salkinds estavam ansiosos para escalá-lo para um papel de destaque no terceiro filme, aproveitando o sucesso de Pryor em filmes como Silver Streak, Stir Louco e o brinquedo.

Pryor aceitou um salário de US$ 5 milhões para aparecer no filme.

Após o lançamento do filme, Pryor assinou um contrato de cinco anos com a Columbia Pictures no valor de US$ 40 milhões.