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Mortes de ciclistas sobem 17,8% entre janeiro e setembro no estado de SP e chegam ao maior patamar em 10 anos.

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Mortes de ciclistas

Mortes de ciclistas sobem 17,8% entre janeiro e setembro no estado de SP e chegam ao maior patamar em 10 anos.

Segundo o Infosiga, 317 óbitos foram registrados no estado neste ano, contra 269 no mesmo período de 2023.

É o maior número para o período desde 2015.

Na capital paulista, as mortes desse tipo subiram de 26 para 33 no ano, crescimento foi de 26,9% no período.

 

Na capital paulista, os dados também revelam aumento no número de mortes entre janeiro a setembro: foram 33 mortes em 2024, contra 26 do ano anterior. Alta de 26,9%.

 

O que diz a Prefeitura de SP:

 

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT), disse por meio de nota que ampliou nos últimos anos os recursos e ações voltadas ao fortalecimento da segurança no trânsito da cidade.

Segundo a pasta, desde 2021, foram mais de R$ 185 milhões aplicados em atividades exclusivamente de educação no trânsito, sendo R$ 54 milhões somente em 2023, um crescimento de mais 30% em relação a 2022.

“Também é feita fiscalização por meio de rondas periódicas em viaturas para coibir possíveis irregularidades e desrespeito às leis de trânsito. A capital tem a maior malha cicloviária do país, com 743 km de extensão, e a Prefeitura vem trabalhando para ampliar e integrar a rede, ofertando um espaço adequado aos ciclistas, tornando os deslocamentos mais seguros”, afirmou.

 

 

Analisando o aumento de mortes de ciclistas em São Paulo

O aumento de 17,8% nas mortes de ciclistas no estado de São Paulo entre janeiro e setembro, atingindo o maior patamar em 10 anos, é um dado alarmante e merece uma análise profunda. Essa situação exige medidas urgentes para garantir a segurança dos ciclistas e promover a mobilidade sustentável.

Possíveis causas para esse aumento:

  • Falta de infraestrutura adequada: A ausência de ciclovias seguras e bem sinalizadas, além de cruzamentos mal projetados, expõe os ciclistas a riscos maiores de acidentes.
  • Convivência inadequada entre ciclistas e outros veículos: A falta de respeito e educação no trânsito, tanto por parte dos motoristas quanto dos ciclistas, contribui para o aumento dos acidentes.
  • Aumento no número de ciclistas: A popularização da bicicleta como meio de transporte pode ter levado a um maior número de pessoas circulando nas ruas, aumentando a exposição aos riscos.
  • Fiscalização insuficiente: A falta de rigor na fiscalização das leis de trânsito e a impunidade para infrações podem incentivar comportamentos imprudentes.

Possíveis soluções:

  • Expansão e melhoria da infraestrutura cicloviária: A construção de ciclovias seguras e conectadas é fundamental para garantir a segurança dos ciclistas.
  • Educação para o trânsito: Campanhas educativas para conscientizar motoristas, ciclistas e pedestres sobre a importância da convivência pacífica no trânsito são essenciais.
  • Fiscalização rigorosa: A intensificação da fiscalização das leis de trânsito e a aplicação de multas para infrações podem contribuir para reduzir o número de acidentes.
  • Incentivos ao uso da bicicleta: Políticas públicas que incentivem o uso da bicicleta como meio de transporte, como a criação de estacionamentos para bicicletas e a integração com o transporte público, podem contribuir para um trânsito mais seguro e sustentável.

O que podemos aprender com essa situação:

  • A segurança dos ciclistas é uma questão de saúde pública e deve ser priorizada pelas autoridades.
  • A mobilidade urbana precisa ser repensada, com foco na segurança e na sustentabilidade.
  • A sociedade como um todo precisa se envolver na construção de um trânsito mais seguro e humanizado.

 

 

 

 

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