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Moda Sustentável: feiras e lojas colaborativas são referências de consumo no Brasil.
Moda Sustentável: feiras e lojas colaborativas são referências de consumo no Brasil.
Quem acompanha o setor da moda em grandes cidades, sabe que isso inspira produções, coleções e dita tendência de estilo.
Mas, para além das grandes marcas que já são referências no mercado brasileiro, desponta no mercado um estilo coletivo de produzir e vender.
A moda colaborativa – (colab):
– iniciativa de compartilhar espaços para expor o trabalho e diminuir os custos de expositores, tomou conta das feiras e até de shoppings das grandes e pequenas cidades.
“A moda colaborativa já vinha sendo apontada como tendência antes da pandemia.
Foi acelerada durante este período por questão de sobrevivência e os consumidores passaram a pedir mais produções artesanais, enquanto as empresas de moda estão atentas a essa demanda. Esse segmento gera muitas oportunidades de renda e novos modelos de negócio.
O destaque e a Geração Z começou a trazer conceitos diferenciados, preocupados com a questão social e ambiental.
Para a analista, a dinâmica de dividir espaço com outras marcas é extremamente benéfica para os pequenos produtores.
As marcas precisam de um tempo para testar o público, a vocação.
E os espaços colaborativos abrem oportunidade a moda se conectar com beleza, gastronomia e artesanato, além de promover uma mudança de cultura, elas influênciam em politicas públicas.
Feiras Sustentáveis:
- Trocas e Reciclagem: Muitas feiras de moda sustentável oferecem espaços para troca de roupas e acessórios, reduzindo a necessidade de compra de novos produtos e evitando o desperdício.
- Exposição de Marcas Locais: Elas frequentemente reúnem marcas e designers que utilizam materiais reciclados, técnicas de produção éticas e práticas de comércio justo.
- Educação e Conscientização: Além de promover produtos sustentáveis, essas feiras costumam oferecer workshops e palestras sobre como adotar práticas mais sustentáveis no consumo e na produção de moda.
Parcerias:
- Coletivos e Cooperações: Algumas lojas funcionam como espaços colaborativos, onde designers e marcas independentes se juntam para compartilhar recursos e reduzir custos, permitindo que mais produtos sustentáveis cheguem ao consumidor final.
- Economia Circular: Essas lojas muitas vezes vendem produtos de segunda mão, itens de brechó ou roupas feitas a partir de materiais reciclados, promovendo a economia circular e prolongando o ciclo de vida dos produtos.
- Transparência e Ética: Muitas dessas lojas oferecem informações detalhadas sobre a origem dos produtos e os métodos de produção, permitindo que os consumidores façam escolhas informadas.
Moda Sustentável: – Exemplos no Brasil
- Feiras: Eventos como a “Feira de Troca de Roupas” e o “Bazar da Sustentabilidade” reúnem pessoas interessadas em moda consciente e oferecem uma plataforma para marcas sustentáveis e trocas de roupas.
- Lojas: Exemplos de lojas colaborativas e sustentáveis incluem o “Brechó da Vila” e o “Peça Rara”, que focam na venda de produtos de segunda mão e sustentáveis.
Essas iniciativas não apenas ajudam a reduzir o impacto ambiental da moda, mas também promovem um modelo de consumo mais justo e consciente.