Passado a Limpo
Café Nacional – Rico e descolado rock Nacional.
Café nacional – Geração 82: o rock brasileiro faz 42 anos.
Café Nacional – No mítico “verão de 1982”, a fundação do Circo Voador, o filme Menino do Rio e a Rádio Fluminense mudaram a cara do Brasil ao espalhar a onda boa da juventude carioca pelo país
Atualmente, fica claro que o movimento do verão de 1982 foi gerado pela tensão que existia na resistência contra a censura – que represava as novidades que aconteciam no mundo todo e não chegavam ao país, mas também estava vinculado a uma certa alienação, por não ter a causa política como principal mote.
Era hora de mudar a cara do Brasil…
E não demorou para essa “onda boa” rapidamente se espalhar pelo restante do país.
Edição de colecionador percorre os caminhos do gênero brasileiro até o verão de 1982, considerado marco zero do rock nacional; dossiê chegou está a venda nas bancas.
Café Nacional – A história do rock nacional dos anos 80 é, sobretudo, uma das mais ricas e importantes da nossa cultura.
Chamado também de BRock, essa cena dialoga diretamente com um contexto histórico efervescente na década de 80.
Agora passando dos 40 anos, algumas perguntas se mostram relevantes:
O que faz do nosso BRock tão especial?
Quais suas influências?
Que artistas foram importantes para esse movimento todo que mexeu com as nossas cabeça e mentes.
O marco inicial da história do rock nacional dos anos 80
Chamada de “década perdida” devido às crises no setor econômico, culturalmente falando, os anos 80 são considerados de ouro.
Afinal, o BRock protagonizou a cena musical e refletiu de forma direta a ansiedade, o caos e a chama da juventude em busca de mudanças.
O início da história do rock nacional dos anos 80 pode ser atribuído ao single Perdidos na Selva.
A canção da banda Gang 90 e as Absurdettes explodiu em 1981.
Contudo, há aqueles que atribuem ao seminal grupo carioca Blitz o status de pioneirismo do rock brasileiro oitentista.
Gang 90, Lobão, RPM, Blitz, Kid Abelha, João Penca. Metro, Léo Jaime, Herva Doce,
Rita Lee, Cazuza & Barão Vermelho, Os Paralamas. Legião Urbana & Aborto Elétrico,
Pepeu Gomes, Kiko Zambiachi, Eduardo Dusek, Marina Lima, Guilherme Arantes,
Ritchie, Ney Matogrosso, Kid Vinil, Lulu Santos, Ultraje a Rigor, Zero, Sempre Livre,
Uns e Outros, Plebe Rude, Camisa de Vênus, Engenheiros do Hawaii, TNT, Cascavelletes,
Replicantes, Ratos de Porão, IRA, Tokyo, João Penca e seus Miquinhos, Marina Lima,
Nenhum de Nós, Hojeriza, Sempre Livre, Zero, Os Eles, Raul Seixas, Tim Maia.