Lobão – nome artístico de João Luiz Woerdenbag Filho – Parabéns.

Passado a limpo + 11 de outubro de 1957.

Cantor, compositor, baterista e guitarrista brasileiro – um dos grandes da cena nacional.

Apesar de ter surgido e conseguido sucesso no ambiente marginal e underground do rock brasileiro nos anos 1980, Lobão dialogou com diversos gêneros, como o samba e a MPB, ao longo de sua carreira.

Ele compôs sucessos como “Me Chama” (canção muito famosa na voz de vários intérpretes, que ficou na 47ª posição das maiores músicas brasileiras, segundo a Rolling stone),^[2] “Vida Louca Vida” (regravada por Cazuza), Corações Psicodélicos, Canos Silenciosos e Essa Noite Não.

O Lobão, é sem dúvida um dos mais autênticos roqueiros brasileiros que existem hoje em dia.

E eu falo isso sem medo, reservas, com sua acidez escreveu o nome na história do rock nacional.

Podemos afirmar sem receios, que a história de Lobão faz jus ao título de um dos maiores hits da carreira, em uma vida realmente regada por tragédias, injustiças, momentos de glória, fossa e muitos, mas muitos momentos hilários dignos de um humor ácido característico da personalidade do cantor.

Em 2018 lançou o disco Guia Politicamente Incorreto Dos Anos 80 Pelo Rock, em paralelo ao livro, com músicas de bandas que marcaram a década de 1980.

A sua intenção era dilacerar a cena dos anos 80, era esculhambar com tudo e com todos.

Entretanto, antes que escrevesse uma única frase sequer, resolveu fazer sua lição de casa.

Parou para ouvir com atenção todos os discos daqueles artistas que tiveram relevância.

Algo que jamais tinha feito até então.

Um clássico, segundo – Eliot, “deve ser a obra de um espírito que atingiu a maturidade”.