Música para as massas – O manifesto do Depeche Mode em 1987.

Passado a limpo + 28 de setembro de 1987.

Há 37 anos  o Depeche Mode lançava o  “Music for the Masses”.

O álbum trouxe mais experimentações, com adição de guitarras, tornando a banda mais rock’n’roll do que nunca, ele assinala a maioridade de uma visão para a canção pop rock eletrônica numa altura em que o grupo conquista o domínio das artes do palco.

O pós-punk e a new wave conquistavam o seu espaço, com autênticas, talentosas e icônicas bandas, cada qual de sua maneira.

O fato é que se criou uma legião de fãs de grupos fantásticos e visionários que apresentavam inovações em suas canções e ampliavam o que já era conhecido no planeta.

O ano de 87 foi decisivo para o destino do DM – O disco elevou-os a um outro patamar de popularidade mundial.

O título era, como reza a mitologia, uma paródia… Um álbum de música para as massas com um alinhamento que, na verdade, julgavam destinado a um público específico.

Mas a verdade é que tudo se encaminhava para que, após uma etapa de descoberta de uma identidade autoral, de afinação de uma abordagem sonora, de aprendizagem das artes do palco e, desde que ensaiaram uma colaboração com o fotógrafo Anton Corbijn, com uma imagem finalmente capaz de expressar a sua personalidade artística, Music for The Masses estava destinado a ser um álbum para… as massas

Esse movimento envolveu simplificar as composições musicais e torná-las mais atraentes para quem não conhecia a banda.

O seu auge criativo comercial mundial estourou com o seu sexto disco, o apaixonante “Music for the Masses”.

Não é um trabalho que teve como finalidade única – A simples explosão de vendas.

Antes de tudo, uma linda conjunção de arte e pop, do obscuro e do dançante, da profundidade e da emoção do talento e da mudança de ares para o novo.