“‘Atração Fatal’ é um thriller psicológico fascinante – Michael Douglas e Anne Archer – 16 de setembro de 1987.

O filme “Atração Fatal” é um clássico do thriller psicológico que continua a cativar o público décadas após seu lançamento – Que captura perfeitamente a essência dessa obra cinematográfica.

Baseado no longa Diversion (1980), de James Dearden, “Atração Fatal” traz o tema da traição à tona, alicerçado em ótimas performances de Michael Douglas e Anne Archer, o casal Gallagher, e claro, na gigantesca interpretação de Glenn Close, no papel da imprevisível Alex.

Um completo, thriller e filosófico, dramático e questionador, acelerado e reflexivo, se torna apenas uma ótima trama, com unhappy ending.

Fosse diferente o epílogo, certamente o próprio roteiro buscaria mais profundidade e possibilidades, como questiona Roger Ebert:

“Eu queria, por exemplo, ouvir uma boa conversa entre Michael Douglas e Anne Archer, na qual a verdade fosse dita e a força do casamento testada. Eu queria ver mais do funcionamento interno da mente de Close.

Eu queria saber mais sobre como Douglas realmente se sentia sobre a situação. Embora ele passe a odiar Close, é realmente completamente indiferente ao fato de que ela carrega seu filho?”.

Fosse outro o desenlace e talvez “Atração Fatal” angariasse alguma ou algumas estatueta(s) no Oscar. De seis indicações (Filme, Diretor, Atriz, Atriz Coadjuvante, Roteiro Adaptado e Edição), não faturou uma sequer.

Por que “Atração Fatal” continua tão relevante?

• Uma trama envolvente: A história de Alex Forrest, uma mulher obcecada por um homem casado, é um conto de obsessão, vingança e as consequências de um caso extraconjugal que foge do controle.
• Personagens complexos: Tanto Dan Gallagher quanto Alex Forrest são personagens multifacetados e com profundidade psicológica, o que torna a história ainda mais intrigante.
• Direção e atuações: A direção de Adrian Lyne e as atuações de Glenn Close e Michael Douglas são impecáveis, elevando o filme a outro patamar.
• Temas universais: A obra explora temas atemporais como paixão, ciúme, traição e a dualidade da natureza humana, o que a torna relevante para diferentes públicos e gerações.