Mick Jagger – Primitive Cool está repleto de tentativas de rock contemporâneo e dance-pop. 

Mick Jagger – Primitive Cool está repleto de tentativas de rock contemporâneo e dance-pop.

Passado a limpo + 14 de setembro de 1987.

Há 37 anos era lançado o “Primitive Cool”, o segundo álbum solo de Mick Jagger, não é desprovido de qualidades artísticas como muitos dizem por aí, mas essas qualidades não se sobressaem aos problemas do disco quando o ouvimos na íntegra.

As faixas não têm o apelo rítmico e melódico próprio do som dos Stones ou mesmo de “She’s the Boss”, álbum anterior do cara dos Stones de 1985.

Para seu segundo álbum solo, Mick Jagger se uniu ao produtor Dave Stewart ( Eurythmics ), produzindo um disco mais aventureiro e ambicioso.

O ponto mais baixo de suas tentativas no pop moderno é o terrível single “Let’s Work”, onde o astro do rock diz a seus fãs para levantarem a cabeça e começarem a trabalhar, tudo em uma batida animada e aeróbica.

Embora suas canções emocionalmente desprotegidas (“War Baby” e “Party Doll”) sejam as faixas mais down do álbum.

O seu primeiro single a solo data de 1970 e, até ter gravado um primeiro álbum em nome próprio (o que aconteceu em 1985 com She’s The Boss), apenas registou o seu nome na capa de três outros singles, todos eles em dueto: um com Peter Tosh, um com os Jacksons, outro com David Bowie.